quinta-feira, 1 de março de 2012

Os descaminhos da vida


 Aos diversos modos de abordar a vida mostra a dinâmica que envolve a vida e a complexidade da mesma. Por sua vez, a dinâmica e a complexidade da vida exige um olhar mais atento e apurado no cuidado e zelo para com ela. Em uma sociedade cada vez mais individualista e pluralista de idéias, de opções e de posturas sobre a vida, também, tecem idéias variadas, posturas equivocadas e até opções de morte.

Por isso, aparece, mesmo que implicitamente, na atualidade um forte apelo de segurança à vida e a dignidade da mesma. As diversas instituições que estão em crise. As variadas relações existentes que se encontram fragmentadas. A desilusão presente no olhar e no coração de muitos homens e mulheres, tudo isso é sinal de uma crise profunda. Os inúmeros impactos ambientais, a ameaça que sofre diversas espécies de desaparecimento. Tudo isso revela a crise mundial em que se encontra a população planetária.

Mas, essa é, propriamente, uma crise do humano. Não que o homem seja o centro do universo e do mundo. Porém, é ele que pensa e problematiza a vida e as relações que a ela se liga. As relações com o mundo e com as vidas de todos os seres existentes. Por isso, podemos perceber que as inúmeras faces da crise mundial é sinal simbólico da crise humana. Este ser que já fora definido por antropologias diversas de maneiras variadas. Ser social. Ser racional. Ser relacional. Ser lúdico. Ser religioso. Ser de possibilidades. Ser para a morte. Ser simbólico, etc.

Assim urge a necessidade desse ser que problematiza a vida e as relações que a ela se entrelaçam de rever a sua caminhada evolutiva e histórica criticamente para redescobrir o sentido da existência e, logo, da vida. A vida em seu mistério, em sua incógnita, em seu dinamismo, em sua incapacidade de ser apreendida totalmente e em sua intrínseca dependência de outros seres pode ser um ponto de partida para um aprofundamento do redescobrimento para ela. E ao mesmo tempo uma fuga salutar para a saída da crise humana.

Longe de qualquer utilitarismo ou ditadura sobre a vitalidade e animosidade deste fenômeno que denominamos vida devem estar atento o coração e a mente humana. Próximo a mutua dependência uns dos outros deve ser fixado à ação do homem. Aberto ao cuidado e ao zelo pela vida deve estar toda integibilidade de nossa razão. E, portanto, os passos salutares e profícuos dados pela ciência e pela religião no que tange o fenômeno da vida devem servir, também, como parte do grande arcabouço que traçam a linha do bom diálogo entre fé e ciência. Por Vagner Moreira da Silva.


 Resumo. A gama de modos de abordar a vida mostra a dinâmica que envolve a vida e a complexidade da mesma. Por sua vez, a dinâmica e a complexidade da vida exige um olhar mais atento e apurado no cuidado e zelo para com ela. Os inúmeros impactos ambientais, a ameaça que sofre diversas espécies de desaparecimento. Tudo isso revela a crise mundial em que se encontra a população planetária. Assim urge a necessidade desse ser que problematiza a vida e as relações que a ela se entrelaçam de rever a sua caminhada evolutiva e histórica criticamente para redescobrir o sentido da existência e, logo, da vida. A vida em seu mistério, em sua incógnita, em seu demonismo, em sua incapacidade de ser apreendida totalmente e em sua intrínseca dependência de outros seres pode ser um ponto de partida para um aprofundamento do redescobrimento para o sentido dela. (Palavras Chaves: vida, cuidado, sociedade, individualista, dignidade, homem, crise, impactos, ambientais, ameaça, coração, mente, olhar, sociedade, desilusão, redescobrir, antropologias, variadas, diversas, simbólico.)


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