sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

APOSTAMOS POR UMA BIOETICA DO QUERER


O que estudamos e aprendemos durante o curso de bioética até agora, questiona-me, interpela-me e convida-me a pensar em como fazer uma reformulação desta bioética, de modo a que se olhe a realização do sujeito com respeito ao grupo, à comunidade, e não de maneira individual. Uma reflexão onde a construção e vivência de projetos mais humanos sejam objeto de valores como a justiça, a solidariedade, a igualdade; onde o fundamento seja o querer, um querer-nos como humanos, onde o decisivo não seria o progresso, o conforto, mas o bem estar dos grupos humanos, com as diretrizes de que o projeto seja adequado a todos nós e todos a ele. 

O fundamento desta bioética será o querer; um querer possibilitado pela estrutura da humanidade que possuímos como humanos. Quero porque quero, queremos porque queremos, mas este querer, não é um capricho ou uma tendência, é um querer real, em vista a um projeto que se determina para viver humanamente para realização de todo ser humano e humanizar-nos cada vez mais, até o fim de nossos dias e onde intervem os quereres dos demais, os quereres dos outros. Isto é, HUMANIZANDO-NOS, realizando-nos a través de nossos atos. E o que queremos é o bem maior, um bem estar convivido com e para os outros. 

Em conclusão, sentimo-nos exigidos, impelidos, a ajustar a realidade que nos envolve, onde a felicidade seja o critério fundamental para saber sim o projeto está na realidade levando-nos a realizar-nos como humanos sem esquecer a pessoa de Jesus Cristo como plano de fundo, como principio e fundamento de nossas ações, querendo, desejando e elegendo o que mais nos conduz para o fim para que foram criados. Rafael Leria.

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