quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Biotecnologia e bioética

No princípio Deus Criou o homem e a mulher à sua imagem semelhança e deu-lhes a missão de dominar a criação (cf: Gn 2,26s). Segundo a fé dos cristãos, foram criados a imagem e semelhança de Deus, e com o livre arbítrio para participar da continuidade da criação. Em que sentido este ‘dominar’ cai hoje no ouvido do homem? 

Na realidade atual encontra-se muito forte a disputa pelo poder, o homem quer cada vez mais garantir uma vida longa, e da criação não deseja mais participar, quer fazer parte do mundo como criador. O que gera em toda a sociedade uma suspeita. Segundo Dr. Newton Aquiles “é crescente a suspeita e a desconfiança em relação aos progressos das ciências e das técnicas. Sabemos de sua ambivalência essencial: são fontes de bem e de mal. A razão humana criou Monalisa, a Divina Comédia, mas também criou a bomba de Hiroshima”. O ser humano deposita sua confiança na biotecnologia para resolver todos os seus problemas. Nela encontra a cura de doenças, produções de alimentos mais ricos e resistentes. Porém nos desperta um questionamento, todas as pessoas terão acesso as melhorias desse progresso? No entanto no mundo do mercado somente alguns são privilegiados, o que não se configura com o que Jesus Cristo anunciou, para que todos tenham vida plenamente. 

A ciência utiliza das novas técnicas para construção da realidade, no entanto ela pode ser útil ou prejudicial à humanidade. Perante essa ambivalência, a bioética surge como parâmetro das discussões, na segurança de direcionar os avanços tecnológicos sempre no caminho da escolha pela vida. Por Marcos Bugila (aluno).

Créditos da foto: http://www.ideachampions.com/weblogs/creativity.jpg

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