sábado, 25 de fevereiro de 2012

Inseminação artificial



O avanço na ciência e na tecnologia tem permitido aos destinatários do nosso tempo, oportunidades que antes jamais poderiam ser pensadas. Na sociedade em que vivemos é cada vez mais comum o uso da inseminação artificial em mulheres que tem dificuldades para engravidar. A probabilidade de gravidez através de inseminação artificial é de 70%, porém, na maioria dos casos a gravidez não ocorre na primeira tentativa. Esse tipo de fertilização já gerou muitos preconceitos. Hoje esse procedimento é visto com bons olhos pela grande maioria da população, exceto aquelas pessoas que continuam sendo conservadoras e que não acreditam no avanço da ciência e nem das novas tecnologias.
Devido a tais avanços, muitas vezes, esse procedimento tem sido realizado com facilidade para quem tem poder aquisitivo, e atualmente existem diferentes técnicas para se chegar ao mesmo resultado. A expectativa desse tratamento é de poder proporcionar a felicidade de ser pai e mãe àquelas pessoas que têm algum problema para engravidar, evitando assim a depressão e tantas outras doenças psicológicas causadas pela infertilidade.
A inseminação artificial é um recurso médico utilizado para realizar a fecundação (o encontro do espermatozóide com o óvulo) sem a prática da relação sexual entre o homem e a mulher. De uma maneira muito simples, a inseminação é tida como um modo muito artificial de gerar uma vida. O desenvolvimento das ciências médicas, nos últimos tempos, tem aumentado a qualidade de vida das pessoas. Hoje, diante das novas técnicas existem inúmeros recursos que permitem aos profissionais da área da saúde cuidar da vida e salvá-la. Tudo isso faz parte da inteligência que Deus concedeu ao ser humano sendo posta a serviço do bem. Esse bem significa o avanço da ciência contribuindo para a felicidade das pessoas em todos os sentidos.  
Mas não podemos esquecer que o progresso científico também trouxe questionamentos éticos importantes para este setor, como por exemplo: quem é responsável pelo começo e pelo fim da vida humana? Até que ponto a ciência pode trabalhar sem desrespeitar a dignidade humana das pessoas? Não podemos esquecer que a inseminação artificial e as técnicas reprodutivas in vitro envolve várias questões éticas. Entre elas, podemos destacar algumas: a vida humana pode ser manuseada como se fosse um objeto? Determinadas situações como a escolha do sexo da criança, da cor de seus olhos, não produziriam discriminações e um tipo de seleção entre os seres humanos? Uma criança não tem o direito de conhecer quem são realmente os seus pais? Uma mulher solteira, que se diz no direito de ter filhos, pode recorrer a um banco de esperma e promover sua gravidez, tirando da criança o direito de saber quem é seu pai verdadeiro?
No entanto, essas questões envolvem temas polêmicos como aborto, doação de órgãos, eutanásia, e tantos outros. Todos esses questionamentos mostram que as coisas não são bem assim. Não se pode brincar com a vida, pois a vida não é um jogo. A vida é um bem precioso e maravilhoso que Deus deu a cada um de nós. Por isso, devemos amá-la e respeitá-la sempre. Muitas vezes, por ignorância, as pessoas têm respostas muito infantis para essas circunstâncias, esquecendo-se dos muitos aspectos envolvidos nelas e que precisam ser considerados. E como a sociedade de hoje vive num individualismo imediatista, as pessoas agem pensando somente em si, sem ter consciência de seus atos.
Não lutar pela vida é ao mesmo tempo, esquecer a nossa dignidade. Pense nisso! Por Roni Hernandes

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