sábado, 25 de fevereiro de 2012

Campanha da Fraternidade 2012.



Campanha da fraternidade 2012 reflete sobre a realidade da Saúde no Brasil, com o tema “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Ecle 38,8). Apontando alguns objetos; refletir sobra a realidade da saúde no Brasil visando uma vida saudável. Disseminar o conceito de bem viver e sensibilizar na prática de hábitos saudáveis. Sensibilizar as pessoas para os serviços aos enfermos e suprimir suas necessidades e a integração na comunidade. Alertar para a importância da organização da pastoral da saúde nas comunidades. Despertar nas comunidades as discussões sobre a realidade da saúde publica, visando a defesa do SUS, e a reivindicações do seu justo financiamento e etc.
Perante estes objetivos podemos perguntar. Qual o papel da igreja no mundo da saúde? Em âmbito geral sempre foi um papel assistencial, exercício humanizante, ou seja, a Igreja é perita em humanidade e não em ciência, investindo no auxílio e cuidado com as pessoas ou populações, especificamente os mais pobres e vulneráveis ao longo da história.
A missão da Igreja pode-se resumir: Eu vim para que todos tenham vida plena. E ter vida plena significa ter saúde. Uma ética samaritana marcada, que visa aprofundar colocar em prática a ‘bioética dos quatro Ps’: “Promoção da saúde; prevenção  de doenças; proteção das vulneráveis presas fáceis de manipulação; precaução frente ao desenvolvimento tecnológico”[1] que muitas vezes querem desenvolver novidades sem sabermos  muito das  conseqüências. 
Trabalhar o tema da Campanha da Fraternidade com a saúde é ter em vista, vida e morte, configurando a luz da vida e morte e ressurreição de Nosso senhor Jesus Cristo. Ver e refletir e discutir a saúde publica no Brasil é ao mesmo tempo ajudar a transformar a ação do modelo da saúde publica. A salvação que Jesus Cristo nos alcançou passa pela saúde física, psíquica, afetiva e espiritual, isto é, a saúde de toda a pessoa, pois toda a pessoa foi salva.
Quando se fala de saúde publica, não podemos direcionar o foco diretamente para a realidade dos atendimentos e dos cuidados em unidades de saúde, devemos compreender que para ter uma qualidade de vida muitos fatores de precauções devem ser levados em conta, o direito e o cuidado com o meio ambiente, a busca de um desenvolvimento sustentável, e considerar a questão da antropologia, que parece estar esquecido, pois se não tiver uma visão clara sobre quem é o homem, os resultados da biotecnologia não atingiram os resultados benéficos. 
Portanto, todo este processo de evangelização proposto pela Campanha da Fraternidade, restaura princípios éticos diretamente ligados nas atividades sociais e físicas. Consistindo em promover, educar, cuidar, defender e celebrar a vida. Por Marcos Bugila (aluno).


[1] Conferência dos Bispos do Brasil. Campanha da fraternidade 2012: Manual. Brasília, Edições CNBB. 2011. p 108.

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