Nas profundezas do amor de Deus o homem foi
plasmado. Com todos os dons que lhe foram outorgados, tornou-se um ser quase
divino “pouco menos que um deus, coroando-o de glória e beleza. Para que domine
as obras de tuas mãos sob seus pés tudo colocaste” (Sl 8,6-7).
Dotado
de todo este poder, o homem começou a colocar sua inteligência e dons a serviço
do outro, para que o mundo seja humanizado. Assim, na medida em que avançava em
autoconhecimento e conhecimento colocando-os em ação, os feitos foram
aparecendo e aguçando a busca. Por isso, a pesquisa tornou-se a chave para o
desenvolvimento humano e do mundo, pois a tecnologia não está fora da
antropologia.
No
afã do saber e realizar mais, chega a descoberta da tecnologia que, a cada dia,
possibilita mais conhecimento. De tal forma, que hoje, é impossível viver sem
ela. O crescimento é tão grande que, de repente, o ser humano que a inventou,
sente-se incapaz de controlar o seu próprio
invento. Ele vai além de suas possibilidades.
Faz-se,
pois, necessário, voltar-se à reflexão no uso da tecnologia para que ela não
engula aquele que a criou. Um dos exemplos é o volume incontrolável de
informação. Toda tecnologia deve ser usada para o bem do ser humano e
possibilitar-lhe um contexto de vida mais humano, com melhor qualidade de vida.
Na
verdade, a tecnologia abarca o bom e o menos bom. Por um lado, submete o ser
humano à sua dependência, como uma forma de controle sobre ele. Por outro, é
necessária. Revela a capacidade humana, é extensão do intelecto, mas mostra
muito de sua finitude.
Portanto,
a tecnologia está ligada ao humano, tanto que a forma de lidar com ela é a
ética. A tecnologia mudou e muda constantemente os costumes, a conduta de vida,
as regras do comportamento do ser humano. Inez – aluna
Crédito da figura: http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQGTSsrcw35yOdz1irlZ34L7nwvcEJvwpmxGASRJ1_G74kPXhk88W5LODQ0CA
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