Todos
esses fatores se apresentam como realidades duras de serem encaradas e todas
elas contrariam os propósitos, os anseios, os sonhos, as aspirações e os ideais
de bem-estar do ser humano que merece respeito, atenção e atenção. Na raiz de
todos esses problemas está à falta de amor á pessoa humana, o assentamento do
valor exagerado em si mesmo e o esquecimento do outro. Não podemos tratar as
pessoas de qualquer maneira. Independentemente de ser rico ou pobre, preto ou
branco, toda a vida humana tem um valor e esse valor é igual para todos. Por
isso, todos devem ser tratados com dignidade e respeito: seja na família, na escola,
no trabalho ou em quaisquer circunstâncias ou situações da vida.
Nesse
sentido, uma das maiores contribuições da bioética em relação à saúde pública,
é promover uma reflexão sobre a realidade da saúde em vista de uma vida digna
de se viver; suscitar um espírito acolhedor, fraterno e comunitário das pessoas
na atenção para com os enfermos e trabalhar por constantes melhorias no sistema
público de saúde no nosso país. Dessa forma, pode-se dizer que a bioética
nasceu como uma esperança, capaz de humanizar e levar em conta os valores
fundamentais da vida humana. Assim, o sentido e o valor da vida humana não passa
pela superficialidade, mas sim, pelo crivo do amor, da fraternidade e da
amizade entre todos.
Contudo, refletir sobre a questão da saúde
pública à luz da bioética é sensibilizar-nos para o serviço aos enfermos; é
alertar-nos para uma proposta de vida que está alicerçada na escuta e na
atenção recíproca às pessoas; é orientar nossas famílias, comunidades, escolas
e locais de trabalho para estarem atentos as ações da gestão pública em nosso
país e exigir dos vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e
presidente uma melhor atenção para com os enfermos, sobretudo, no que se refere
aos recursos públicos, especialmente, na área da saúde. Por Roni Hernandes (aluno).
Crédito da foto: http://blog.lubans.org/media/2/20120129-group_discussion_pic.30184130_std.jpg
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