O amor é como a luz , ilumina a vida .
O amor é qual luz , dissipando as nuvens
escuras do medo .
O amor lança fora todo medo .
O outro indígena .
O outro pobre .
O outro migrante.
O outro agricultor
sem-terra , sem-teto ,
desfigurado.
Tantas noites mal dormidas .
O amor não admite
uma realidade em
que uns poucos
reinam no luxo .
O amor não admite
multidões feito
lixo .
O amor se manifesta
aos “outros ”.
Os outros que sempre suportaram a existência
do lado de fora .
Os outros condenados já
mesmo antes
de nascer : classe , cor , dor da indiferença .
O amor sonha com o dia em que todos os olhos
irradiarão o brilho da paixão .
Antonio Iraildo Alves de Brito
Inspirado em : MARTINS, Alexandre Andrade.
Bioética , saúde
e vulnerabilidade: em defesa da dignidade
dos vulneráveis . São
Paulo: Paulus, 2012.
Créditos da figura: http://us.123rf.com/400wm/400/400/aquaswim/aquaswim1109/aquaswim110900324/10563061-united-loving-people-design.jpg
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