sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012



A idéia da clonagem humana exige princípios éticos. Pois a ética e a bioética estão juntas com o advir científico. Todavia, a clonagem humana é uma tentativa que requer esforço, ela não pode centrar-se só no fato científico da clonagem e apetecer justificativa do ponto de vista da ética.
Trata-se, então, de encontrar argumentos e razões que justifiquem eticamente a clonagem humana. Muitos são os embates do pode e não pode. Desse modo, a clonagem pode trazer consequências negativas grandiosas. Uma coisa é certa, se a clonagem fosse saudável, segura, confiável e permitida, haveria uma grande demanda de procura.
Por outro lado, não podemos perder de vista as pesquisas com a utilização da técnica de clonagem, para obter células-tronco embrionárias, para a medicina regenerativa humana.
Sabemos que a clonagem é o mais recente e discutido método de reprodução da vida. E países como China, Inglaterra e Israel aceitam a clonagem terapêutica. Esta é para transplantes de órgãos e para cura de enfermidades como leucemia, diabetes, mal de Alzheimer. Um meio que pode devolver a saúde de milhares de pessoas.
Neste sentido, a ética e a ciência têm uma meta em comum: “o bem-estar da humanidade, de todas as formas de vida e do ambiente natural onde vivem”[1]. Por isso, não devem ultrapassar seus princípios e ser incoerentes com seus saberes. 
A bioética, por sua vez, cuida da dignidade da vida, ou seja, enquanto a biogenética estuda a estrutura genômica, a ética com a bioética se detém do sentido da vida.  Portanto, “a vida é a maior originalidade que a evolução produziu. Nossa curiosidade é saber se em outros planetas ou galáxias a evolução produziu algo semelhante”[2]. Por Enoque Fernandes (aluno)

Créditos da imagem: http://www.papodeestudante.com/2011/04/clonagem-humana.html


[1] Cf. GARRAFA, Volnei; PESSINI, Leo. Bioética (org): Poder e Justiça. São Paulo: Loyola, 2003, p. 179.
[2] Cf. Ibd., p. 182.

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