A idéia da clonagem humana exige princípios éticos. Pois a ética e a
bioética estão juntas com o advir científico. Todavia, a clonagem humana é uma
tentativa que requer esforço, ela não pode centrar-se só no fato científico da
clonagem e apetecer justificativa do ponto de vista da ética.
Trata-se, então, de encontrar argumentos e razões que
justifiquem eticamente a clonagem humana. Muitos são os embates do pode e não
pode. Desse modo, a clonagem pode trazer consequências negativas grandiosas.
Uma coisa é certa, se a clonagem fosse saudável, segura, confiável e permitida,
haveria uma grande demanda de procura.
Por outro lado, não podemos perder de vista as pesquisas com
a utilização da técnica de clonagem, para obter células-tronco embrionárias,
para a medicina regenerativa humana.
Sabemos que a clonagem é o mais recente e discutido método de
reprodução da vida. E países como China, Inglaterra e Israel aceitam a clonagem
terapêutica. Esta é para transplantes de órgãos e para cura de enfermidades
como leucemia, diabetes, mal de Alzheimer. Um meio que pode devolver a saúde de
milhares de pessoas.
Neste sentido, a ética e a ciência têm uma meta em comum: “o
bem-estar da humanidade, de todas as formas de vida e do ambiente natural onde
vivem”[1]. Por
isso, não devem ultrapassar seus princípios e ser incoerentes com seus
saberes.
A bioética, por sua vez, cuida da dignidade da vida, ou seja,
enquanto a biogenética estuda a estrutura genômica, a ética com a bioética se
detém do sentido da vida. Portanto, “a
vida é a maior originalidade que a evolução produziu. Nossa curiosidade é saber
se em outros planetas ou galáxias a evolução produziu algo semelhante”[2]. Por Enoque Fernandes (aluno)
Créditos da imagem: http://www.papodeestudante.com/2011/04/clonagem-humana.html
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