A humanidade passa por períodos
que marcam a nossa maneira de viver. Descrevendo, já passamos pela idade da
pedra, idade média, iluminismo, barroco... Cada um com suas idéias e
pensamentos numa visão do homem enquanto ser, e enquanto cidadão. Períodos
difíceis, entretanto, necessários ao crescimento do homem. Pegue as visões
sociais, religiosas, políticas de outros anos e faça uma analogia com o
presente. Temos que admitir que em muitos casos, o homem evoluiu; contudo, em
outros, o homem ainda está no período paleozóico.
Os tempos modernos nos propõem
desafios grandiosos: a ciência está em evolução estrondosa; a cibernética e a
robótica se tornaram importantes para ajudar ao homem... Com isso ganhamos e
perdemos! O homem moderno é audacioso, criativo, inconstante... Podemos
classificá-lo como não mais como o centro do universo – como acontecia no
antropocentrismo, no Renascimento, por exemplo; porém, o dono dele. As asas da
criação do homem estão batendo sempre e querendo estar em constante vôo. Vencer
as barreiras da criação, é um desafio moderno. Cada vez ele se torna mais
singular, num meio plural. Todavia, tentando se localizar neste.
Nas questões sociais, ele paga um grande preço pelo desenvolvimento.
Estamos em meio a muitos; entretanto, estamos sós. As megalópoles fazem as
pessoas passarem umas pelas outras sem ao menos se declararem. Isso se dá,
porque não observamos a face que passa à nossa frente. Sem conhecer, é difícil
recordar! Não queremos estar com os outros, uma vez que não estamos nem com nós
mesmos!
A era moderna poderia ser
classificada como iluminista. São tantas descobertas, que o importante é
patentear para ganhar. Enquanto, questão de ganhar, o homem pensa em criar
somente para lucrar. Cada nova descoberta, uma possibilidade de ficar rico. Os
tempos modernos querem o dinheiro. E o fabricam continuamente em suas relações:
quer profissionais, quer pessoais. Marisa Monte canta: “... eu vejo um novo
começo de era, de gente fina, elegante e sincera. Com habilidades pra dizer
mais sim do que não. Hoje o tempo voa...” Com essa letra, lembramos que esta
era também irá passar. Resquícios maravilhosos ficarão... Mas, o tempo voa.
Qual será o próximo tempo para o homem?
Estar neste tempo moderno, é
classificar nossa existência como o conhecimento sincero das habilidades
humanas. É a época de conhecer o homem e deixar o moderno se modernizar pelo
estudo da própria vida. Voltar o homem como o centro do mundo, tendo condições
de conhecer a si próprio; e patentear uma nova invenção: ele mesmo. Por André Luiz Lemos (aluno)
Créditos da foto: http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcR7VSQiYIHGt1IX5Cyufb4MdUpwFwV2_-jcLNjyu-5uMCyxjnqTnh4_wm2VBA
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