São
notórios os avanços biotecnológicos, principalmente com a manipulação do DNA.
Esta pesquisa tem exigido dos profissionais da área médica, responsabilidade e
proeminência ética. Os resultados das pesquisas são satisfatórios, mas torna-se
evidente a necessidade da classe médica ter maiores conhecimentos de ética,
além de habilidades para uso dessas técnicas. A humanidade passou e passa por
grandes momentos de transformação. Isto
exige mudança de conceitos e valores. Caso contrário, perde-se no caminho
histórico, este parece-nos rápido e inovado.
Com
o avanço da genética, o advento da engenharia genética, chegou-se a
possibilidade de manipulação do DNA, com resultados que contribuem com a vida
humana. Evidenciou-se, neste sentido, “como os circuitos regulatórios modulam a
expressão gênica, elucidou-se o código genético, observou-se um enorme
desenvolvimento da tecnologia do DNA recombinante e surgiram os organismos
transgênicos. Descobriram-se os oncogenes e os proto-oncogenes, métodos e
conceitos genéticos passaram a ter uma utilização cada vez maior na medicina e
na agricultura, surgiram projetos de seqüenciamento de vários genomas,
inclusive humano, e, finalmente, concretizou-se a clonagem de animais”[i]. Portanto,
a revolução biotecnológica que acontece no século XX e sua evolução apresenta
um crescimento vertiginoso. Desse modo, propostas como a do Projeto Genoma
Humano implicam em mudanças profundas porque possibilitam adentrar na
micro-dimensão da existência biológica. Contudo, mesmo que se queira reduzir o
ser humano a dimensão biológica, ou, até mesmo, a sua dimensão genética,
insuficientemente se adentra na essência da complexidade e sutilezas da vida
humana. Por Enoque Fernandes (aluno).
Créditos da figura: http://www.grupoescolar.com/a/b/6F277.jpg
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