Numa outra postagem deste blog dizíamos que confiamos
em que a bioética possa nos ajudar a deixar para o futuro um mundo enriquecido
através da tecnociência, e não um mundo estragado por ela! Diante desse desejo, resulta vital considerar
o comportamento do ser humano desde uma perspectiva bioética. Não podemos negar
que estamos perante de um novo homem: agora ele não é simplesmente, econômico,
tecnológico..., mas também cibernético. Como lidar com todo isso?
Uma das chaves está na bioética: seu compromisso com a
humanidade, com a vida, com o meio ambiente, em fim com todo, faz dela uma
disciplina imprescindível no mundo atual, onde a ciência junto com a alta
tecnologia oferece cada vez mais novos métodos e técnicas para a preservação da
vida, mas que em ocasiões também a usa toda a sua criação indevidamente.
Não foi por acaso que no prefácio á Declaração Universal sobre Bioética e
Direitos Humanos, a Conferência Geral da UNESCO (2005) disse: “Ao tratar
das questões éticas suscitadas pela medicina, ciências da vida e tecnologias
associadas na sua aplicação aos seres humanos, a Declaração, tal como o seu
título indica, incorpora os princípios que enuncia nas regras que norteiam o
respeito pela dignidade humana, pelos direitos humanos e pelas liberdades
fundamentais. Ao consagrar a bioética entre os direitos humanos internacionais
e ao garantir o respeito pela vida dos seres humanos, a Declaração reconhece a
interligação que existe entre ética e direitos humanos no domínio específico da
bioética”. Por Bernardo Leon Mercado Vargas (aluno).
Créditos da figura: http://www.terroraddict.com/wp-content/uploads/2011/07/cyborggirl.jpg
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