Na aula do último dia 17, quando falávamos sobre a
biotecnologia algumas perguntas dimanaram em minha mente. Quais seus reais
objetivos? Em que medida devem ser usadas e que critérios de controle a ciência
dispõe para o uso equilibrado das técnicas modernas sobre a natureza? Temos o
direito de intervir autoritariamente sobre ela? São perguntas que nos instigam
sobre o uso da biotecnologia. Talvez nunca tenhamos resposta sobre elas, mas
são perguntas que nos estimulam a pensar uma bioética nas tecnologias.
Diante de todos estes questionamentos podemos perceber que atualmente os
diversos campos da ciência se diversificam, amplificam e se otimizam de forma
extremamente voraz. Entre estes, encontramos as tecnologias que tem por base a
vida como um todo, melhoria dos recursos vegetais e animais, saúde e qualidade
de vida para o homem – aqui se inserem as biotecnologias. Como representa o gráfico abaixo:
http://www.ort.org.br/biotecnologia/o-que-e-biotecnologia |
Biotecnologia, dentre outros sentidos, é o ramo da ciência que pesquisa a
transferência de genes de um organismo para outro, a fim de atribuir a esse
último, características favoráveis naturais do primeiro. Ou seja, a
biotecnologia nada mais é do que a evolução de processos empregados há centenas
de anos tendo como objetivo principal, aumentar a produtividade e a qualidade
de produtos dos diversos setores das ciências agrárias, desde gêneros
alimentícios e árvores, para a produção de papel, até animais, visando maior
produção de carne, leite e outros, com o controle da engenharia genética.
No contexto atual, com o advento da globalização e fantástica evolução
das comunicações, muito tem se falado sobre os avanços conquistados pela
aplicação prática dos conhecimentos biotecnológicos. Mas, o que podemos “afirmar” a partir das aulas de bioética é que na bioética
“os fins não justificam os meios”, e sua atribuição é sugerir balizas para
possibilidades que sejam o minimamente prejudiciais e ao máximo humanizadoras. O uso das
biotecnologias deve elevar ao máximo o que temos de mais humano. Com elas, deveríamos pensar em
produzir bens e assegurar direitos para o seres humanos e não, por exemplo, o retorno financeiro. Por Valdeci Gama (aluno).
Créditos da foto: http://www.allwastematters.co.uk/images/test-tube.jpg
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