quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Biotecnologia – Produzir Bens



Na aula do último dia 17, quando falávamos sobre a biotecnologia algumas perguntas dimanaram em minha mente. Quais seus reais objetivos? Em que medida devem ser usadas e que critérios de controle a ciência dispõe para o uso equilibrado das técnicas modernas sobre a natureza? Temos o direito de intervir autoritariamente sobre ela? São perguntas que nos instigam sobre o uso da biotecnologia. Talvez nunca tenhamos resposta sobre elas, mas são perguntas que nos estimulam a pensar uma bioética nas tecnologias.

Diante de todos estes questionamentos podemos perceber que atualmente os diversos campos da ciência se diversificam, amplificam e se otimizam de forma extremamente voraz. Entre estes, encontramos as tecnologias que tem por base a vida como um todo, melhoria dos recursos vegetais e animais, saúde e qualidade de vida para o homem – aqui se inserem as biotecnologias.  Como representa o gráfico abaixo:

http://www.ort.org.br/biotecnologia/o-que-e-biotecnologia 

 Grande parte das modernas técnicas que usamos hoje, não são realmente novas. São, na verdade, resultado da evolução, versões mais precisas e melhoradas de métodos empregados através da história. A biotecnologia está entre essas evoluções.
Biotecnologia, dentre outros sentidos, é o ramo da ciência que pesquisa a transferência de genes de um organismo para outro, a fim de atribuir a esse último, características favoráveis naturais do primeiro. Ou seja, a biotecnologia nada mais é do que a evolução de processos empregados há centenas de anos tendo como objetivo principal, aumentar a produtividade e a qualidade de produtos dos diversos setores das ciências agrárias, desde gêneros alimentícios e árvores, para a produção de papel, até animais, visando maior produção de carne, leite e outros, com o controle da engenharia genética.
No contexto atual, com o advento da globalização e fantástica evolução das comunicações, muito tem se falado sobre os avanços conquistados pela aplicação prática dos conhecimentos biotecnológicos. Mas, o que podemos “afirmar” a partir das aulas de bioética é que na bioética “os fins não justificam os meios”, e sua atribuição é sugerir balizas para possibilidades que sejam o minimamente prejudiciais e ao máximo humanizadoras. O uso das biotecnologias deve elevar ao máximo o que temos de mais humano. Com elas, deveríamos pensar em produzir bens e assegurar direitos para o seres humanos e não, por exemplo, o retorno financeiro. Por Valdeci Gama (aluno).

Créditos da foto: http://www.allwastematters.co.uk/images/test-tube.jpg

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