Na
reconstrução da evolução da técnica, os historiadores da civilização e os
especialistas em antropologia cultural, concluem que o homem fez a sua
caminhada até agora pelo menos por quatro etapas: A primeira: a primitiva cuja conhecida também como a
“era da caça e da pesca”, o homem usou instrumentos de trabalho de contato
direto com o objeto. Na era seguinte, chamada agrícola pastoril, o homem passou a perfilar uma nova forma de
vida: constrói sua moradia, inventa a roda, labora os metais, troca produtos
etc. Logo, já na era industrial,
etapa que se caracteriza pela máquina, o ser humano não só transformou a
matéria-prima, mas também a sociedade e os seus valores.
Atualmente se
afirma que estamos mergulhados numa quarta etapa, definida como a era
tecnológica. Segundo S. Cotta, agora nós estamos numa “época que provém do
progresso tecnológico, motivo pelo qual a máquina guia outras máquinas, sendo isso
possível, sobretudo, por meio da informática”.
Ora, toda
essa evolução tecnológica nos coloca diante duma mutação sociocultural do
homem. O que fazer diante de isso? É indiscutível que não podemos fugir dos
desenvolvimentos tecnológicos, mas também não podemos deixar que tais avanços
desumanizem o ser humano. Por isso, é necessário integrar a “civilização do
número e do ‘dado’ com a “civilização do amor e da relação interpessoal”. Por Bernardo Leon Mercado Vargas (aluno).
Crédito da figura: http://ericksonibc.com/wp-content/uploads/2010/09/549-x-459-lighted-world-in-hand.gif
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