quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

É possível a bioética sem antropologia?


O homem busca compreender-se enquanto ser. As mais diversas intuições sobre si mesmo tem resultado em respostas frustradas. Cada tentativa radica cada vez mais a certeza de que é finito. As descobertas são limitadas e, por isso, insatisfatórias. Neste contexto, a antropologia precisa da bioética. Esta vem para favorecer justiça em favor da vida.
O ser humano é capaz de encontrar, de dar sentido as coisas. Pois este ser “pequenino”, na verdade, é a grandeza do universo. Este é o olhar que devemos ter do homem. Pois na medida em que o ser humano encontra o cosmo, encontra o divino. Por isso, a dignidade humana deve ser respeitada em todas as esferas da vida.
O risco é o ser humano tornar-se relativo ao cosmo. O ser humano pode sim querer materializar o cosmo, mesmo que seja insuficiente o resultado da investigação. Ao contrário, não poderá o ser humano materializar-se, tudo vai além de nossas percepções, e, portanto, o mistério da vida é inesgotável.
O planeta, por exemplo, é vulnerável as nossas ações. Todavia, não será o planeta o primeiro a ser destruído, mas o próprio homem.
Neste sentido, a bioética tem de ser uma disciplina interdisciplinar, com o objetivo de, no emaranhado das tecnologias, postular a ética e descortinar o valor da vida. A bioética vem contribuir com os mais diversos aspectos que envolvem o humano. Sendo assim, não é possível pensar, portanto, a bioética sem a antropologia. Por: Enoque Fernandes (aluno)




Créditos da foto:  http://www.anthroposcounseling.org/wp-content/uploads/2011/07/AnthroposHands.jpg

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