A Igreja Católica promove todos os anos a Campanha da Fraternidade. Neste ano de 2012 propõe o tema: Fraternidade e saúde pública, com o lema: Que a saúde se difunda sobre a terra (cf: Eclo 38,8). Utilizando essa reflexão para o fim de sensibilizar seus fiéis e a sociedade sobre a dura realidade da maioria das pessoas que utilizam dos recursos da assistência de saúde pública. Se instituição religiosa desperta para com uma realidade que necessita de transformações públicas em defesa da vida, em que a bioética auxilia? No que ela pode contribuir?
Ao passo que o movimento quer despertar na sociedade a sua responsabilidade em exigir do Estado a garantia dos direitos pela sua saúde. A Constituição Federal, Seção saúde no Art. 196. descreve: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”. A Campanha da Fraternidade busca desenvolver na sociedade um olhar crítico as ações públicas, os investimentos econômicos, para melhoria do atendimento, isto é, adequados e eficientes e garantir que a saúde seja um direito de todos.
A Campanha da Fraternidade, tendo um olhar mais pragmático, e com o objetivo nas execuções casuísticas para com a concretude da garantia do direito a todos. Por sua vez a bioética por seus métodos e por seus campos de atuação deve proporcionar reflexões sobre a crise ética atual onde não se expressa os valores pelo outro, em um mundo global individualista, e mercantilista. E que os novos meios de pesquisas tecnológicas não comprometam com os compromissos éticos de toda a sociedade e etc.
Se ao passo a Igreja não desvincula dos mecanismos da ciência, ainda mais estimula para que suas técnicas estejam em desenvolvimento favorecendo para o progresso da valorização da humanidade. Por Marcos Bugila (aluno).
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