quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A ÉTICA QUE PERPASSA NOSSAS VIDAS



“A vida não se torna possível quando se afirma que a ela tem sentido, 
mas quando se afirma qual é seu sentido” [1]

Há, no mundo ocidental contemporâneo, uma verdadeira efervescência do interesse e dos estudos éticos. Interesse que envolve amplos segmentos das sociedades modernas pós-tradicionais, marcadas por intenso pluralismo moral e religioso e confrontadas por novos e dramáticos desafios. Esse interesse atinge a todos os indivíduos que possuem alguma consciência de cidadania e que questionam sobre os valores que estão em jogo nas decisões tecnocientíficas, administrativas, econômicas, políticas e culturais que são tomadas, quase sempre, por pequenos grupos que detém grande poder e reivindicam competência específica para viabilizá-las.

A intensa demanda ética contemporânea expressa essa consciência dramática de que num mundo globalizado e marcado pela crescente presença intervencionista do ser humano o que se põe em questão é não só a sobrevivência material da humanidade, mas também a sua vida simbólica, isto é, a própria ideia de nós mesmos, do que somos e do que gostaríamos de ser. Por isso a ética, que está estruturalmente articulada à vida concreta das comunidades, não pode ser circunscrever ao espaço acadêmico, não é tópico de erudição e nem assunto restrito aos especialistas, mas transborda para o conjunto das atividades e relações sociais como é o caso, por exemplo, das relações familiares.

Portanto é esta ética das relações familiares e sociais que perpassam nossas vidas a ética do cuidado, do bem, que gera vida, relações ... uma ética da responsabilidade pelo futuro do mundo. Por Valdeci Gama (Aluno).

Créditos pela figura: http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/images/AngeliEtica.jpg
Bibliografia:
Anotações e conversas feitas nas aulas de bioética, FAJE 2012/1,
SGRECCIA, Elio. Manual de Bioétca I: Fundamentos e ética biomédica, edições Loyola, São Paulo, 1996. p 57- 182


[1] JENSON, R. W. O Deus Triúno, in C. E Braaten, Dogmática Cristã, V. I São Leopoldo Sinodal, 1990. p 104. 

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