segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Meninos de rua

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C

aminhando encontrei restos de gente.
Pedaços que a sociedade não compreende.
Encontrei um aglomerado de meninos de rua.
Crianças deixadas ao léu,
Sem teto, sem família... Entregues ao céu.
Confinadas ao abandono.
Encontrei meninos de rua.
Vítimas? Sei lá!
Só sei que eram meninos de rua.

Brigavam por um pedaço de papelão.
Isso só acontece com que não tem chão.
Davam socos com seus frágeis braços
Para garantirem um pedaço de pão.
Comiam restos do lixo.
Encontrei meninos de rua.

Sem esperança, sem futuro.
Entregues a vida, num imenso murmúrio.
Seus olhares tristes clamavam por vida.
Em suas palavras, amarguras.
No peito, faltavam lembranças da vida pura.
Encontrei meninos de rua.

Percebi meninos drogados
Escondendo de si nas obscuras,
As amarguras do viver.
O caos social nas ruas.
É o lado negro que muitos querem esconder.
Encontrei meninos de rua.

Percebi que a nossos olhos
Eles não são nada, para a vida.
Contudo, a vida é tudo para eles.
Merecem viver? Merecem morrer?
Mais do que isso,
Merecem ser chamados de filhos de Deus.
Encontrei meninos de rua.

Por André Lemos (aluno).

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