A Constituição Gaudium et Spes, no capítulo sobre a Vida da comunidade política, diz que na sociedade estão acontecendo
transformações profundas nas estruturas e instituições dos povos. A evolução
cultural, econômica e social vão avançando com passos de gigante!
O documento
também diz que “todas estas transformações têm uma grande influência na vida da
comunidade política, especialmente no que se refere aos direitos e deveres de
cada um no exercício da liberdade cívica, na promoção do bem comum e na
estruturação das relações dos cidadãos entre si e com o poder público” (GS 73).
Como se pode perceber, tudo isso é uma clara exortação à busca contínua do bem comum na sociedade.
O exercício do bem comum traz como exigência o
desenvolvimento de nossas capacidades de comunhão com o diferente. Exige de nos
a tarefa de responsabilizar-nos pelo bem dos outros. Mas esta solicitude para com os outros não exclui
a preocupação pelos interesses particulares, porque a busca do bem comum exige uma correta conciliação
do particular com o comunitário.
Ora, o bem comum não significa uniformidade,
mas sim um sadio pluralismo social. As pessoas, famílias e grupos estão
chamados a constituir uma unidade harmoniosa, em cujo seio seja possível
desenvolver a identidade própria. E tudo isso só acontece na superação do
individualismo e egoísmo. Por Bernardo Mercado Vargas (aluno).
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