quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O BEM COMUM



A Constituição Gaudium et Spes, no capítulo sobre a Vida da comunidade política, diz que na sociedade estão acontecendo transformações profundas nas estruturas e instituições dos povos. A evolução cultural, econômica e social vão avançando com passos de gigante!
O documento também diz que “todas estas transformações têm uma grande influência na vida da comunidade política, especialmente no que se refere aos direitos e deveres de cada um no exercício da liberdade cívica, na promoção do bem comum e na estruturação das relações dos cidadãos entre si e com o poder público” (GS 73). Como se pode perceber, tudo isso é uma clara exortação à busca contínua do bem comum na sociedade.
O exercício do bem comum traz como exigência o desenvolvimento de nossas capacidades de comunhão com o diferente. Exige de nos a tarefa de responsabilizar-nos pelo bem dos outros. Mas esta solicitude para com os outros não exclui a preocupação pelos interesses particulares, porque a busca do bem comum exige uma correta conciliação do particular com o comunitário.
Ora, o bem comum não significa uniformidade, mas sim um sadio pluralismo social. As pessoas, famílias e grupos estão chamados a constituir uma unidade harmoniosa, em cujo seio seja possível desenvolver a identidade própria. E tudo isso só acontece na superação do individualismo e egoísmo. Por Bernardo Mercado Vargas (aluno).

Créditos da figura: http://www.nonprofitlawblog.com/.a/6a00d834558ca469e20134852a2107970c-800wi

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