Não
é de hoje que a humanidade acalenta dois sonhos: um novo ser humano capaz de
construir um novo mundo. No passado, os conhecimentos científicos e técnicos
eram escassos. A saúde e a vida das pessoas ficavam expostas sem que o ser
humano pudesse reagir de forma eficiente. A mortalidade precoce era comum,
tanto que por volta dos anos 100
a expectativa de vida oscilava entre 25 e 30 anos. A bem
da verdade se sabe muitas das deficiências humanas provinham das precárias condições
de vida da população e da carência de recursos técnicos. Essa situação
prevaleceu ao longo de toda idade média, com sinais de melhorias a partir do
século XV.
O
verdadeiro salto qualitativo na melhoria das condições de vida e de saúde
ocorreu no século XIX por causa do desejo humano de moldar o mundo
circunstante, não que esse desejo não houvesse antes, mas era às vezes cerceado
pelo pensamento religioso reinante. Tudo deveria passar pelo crivo da religião.
Moldar a vida humana tinha que primeiro ser aprovado pelos intelectuais
religiosos. Não só a religião mais outros meios privavam muito o crescimento
científico. Até que houve a explosão científica onde se constatou o
descobrimento de muitos meios para se cuidar da saúde do homem bem como,
prolongar seus dias de vida. Cresce-se a expectativa de vida.
Hoje,
diante do avanço tecnológico vê que muitos avanços em que o centro é o homem, como
por exemplo: campanhas de saúde com suas diversas vacinas e com resultados
surpreendentes, as diversas pesquisas sobre muitas doenças com seus múltiplos
tratamentos, os estudos de doenças com o intuito de ajudar na prevenção. Muita
coisa boa foi e está sendo feita, não tem como negar isso.
Por
outro lado, há uma preocupação sobre o acesso e popularização de todo esse
progresso científico. Surgem inúmeras perguntas, tais como: a ciência tem sido
usada para expandir o projeto de Deus, isto é, para dar continuidade ao plano
de criação com a finalidade de fazer o bem para o homem? Tem sido um bem para
todos ou alguns? O caminho das técnicas tem diminuído as injustiças ou tem
provocado cada vez mais a desigualdade entre as pessoas?
Ao
mesmo tempo em que a produção científica é promessa de dias melhores na terra é
também uma ameaça à vida humana. Essa ambiguidade está presente nesse desejo
humano de ser co-criador. O que vale é o equilíbrio. Vai um conselho: usemos
nossa liberdade criadora com criatividade e responsabilidade afim de que o
projeto de expansão da criação iniciada por Deus coloque no centro o bem da
vida humana. O limite é o bem do outro. Por Isaac
Celestino de Assis (aluno).
Crédito da figura: http://www.datech-srl.com/assets/images/azienda/chi_siamo_new.jpg
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