sábado, 11 de fevereiro de 2012

Um olhar à Bioética

Um olhar à bioética sinaliza a amplitude, a riqueza e a pluralidade, presentes nas visões apresentadas pelos diferentes estudiosos, erigidos das mais diversas culturas e referências teórico-científicos. Esta ciência se defronta com posicionamentos e questionamentos, semelhantes aos meus, que obrigam aprofundar suas convicções éticas.

Queremos apenas olhar! Na pretensão de compreender o trajeto percorrido pela bioética e aonde pretende chegar. Suas descobertas são de magnitude extraordinária. Ela inaugura, portanto, uma nova fase. Um momento que exige novas lentes.

A gama de questões que surgem sobre a bioética assinala paro o cuidado com o universo, com a vida. Se continuarmos mantendo um posicionamento tradicional não trocaremos as lentes. Emergem conceptualizações seguras e claras, resta-nos, neste sentido, abrir-se ao novo.

Pode-se assegurar que, a bioética, originou-se da ética médica profissional. Pretensiosamente para assegurar a vida em seus diversos aspectos. Seu risco é valorizar os intelectuais e esquecer-se dos iletrados. Ou seja, olhar as questões numa perspectiva dos fortes. Neste sentido, o nosso olhar deve ser consciencioso para evitar ricos morais de parcialidade, envolvimento indevido e preconceitos.

Tudo começou com um ouvir. Agora olhamos para a bioética. Nosso passo seguinte é senti-la com indagações e limitações, com os olhos abertos e sempre buscar compreendê-la. Para tanto, além de trocar as lentes deve mudar a ótica. Pois, “tudo isso é para o bem, e embora julgue que o principialismo não basta para garantir plena sensibilidade moral no profissionalismo, trata-se de fato de um ponto de partida (...), mudar de lentes[1]. Por Enoque Fernandes (aluno)


Crédito da figura: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNFz43JLuqzEoQ1GRdmrcuex5-3lgOGCQcOFCA-WvDzTHNo0JvqpNxxxX3-B0IqtY3MfbmJ9GXiphI1Ra_pRMm-XH70OHtU7IGl7xHR4o-2yq-hPxTpkBlGm71iuNmTICVoKouzYHvxkw/s1600/olhar-o-mundo.jpg


[1] Cf. GARRAFA, Volnei; PESSINI, Leo. Bioética (org): Poder e Justiça. São Paulo: Loyola, 2003, p. 87. 

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