As cidades tão cheias, o povo na rua a andar
No campo há grandes fazendas pra pôca gente habitá.
Nas cidades o ritmo é acelerado, o tempo é dinheiro que tudo
sustém
No campo, sem vida, o tempo é ligeiro, homem com enxada quase não
tem.
Nas cidades, com muitos aparelhos um clone humano já é possível
fazer,
Nos campos cheios de máquinas plantando uma soja que nem é pra
gente comer.
Façam a conta de litros de água pra cada um quilo desse animal.
Um país como o nosso com extensão de terra continental
Permite migalhas à maioria pobre e aos ricos fartura, um contexto
desigual
Tudo é tão relativo, pois o que impera é a lógica do dinheiro
O nosso país se gaba por ser do mundo um grande seleiro.
Ironia, sarcasmo ou covardia, não consigo entender
O Brasil que tanto alimento produz, deixa seu povo de fome
morrer.
“A quem recorreremos?”, uma interrogação se dispersa no ar...
O político, o econômico e até o religioso orientam-se pelo
excludente “bem-estar”
Precisamos de utopias, como haveremos de fazê-las existir?
O capitalismo reduziu nossos sonhos ao que se pode pelo dinheiro
consumir.
Criar, sonhar e viver, tudo mudar a partir de mim
Sendo no mundo diferença, uma outra opção que surge enfim.
Por Alfredo Viana Avelar (aluno).
Créditos da imagem: http://www.revistaentreaspas.com.br/templates/midia/imagem-mapa-brasil.png
Muito profundo a posição do colega. E quando se mostra realista, prejudica uma compreensão mais positivista da realidade mais que aparente. entender o capitalismo como uma sistema do qual só pode vir desigualdade, pode provocar um "desritmia" numa profusão descompassada de uma realidade que já está presente. como evitar?
ResponderExcluirPor isso que no dado existente, resta a promoção da partilha e dos dons ora oferecidos por Deus e pela mãe terra.
Crítica então muito real a questão do "bem-estar" -- dos políticos, da economia e dos religiosos (principalmente). Um contraste profundo quando os religiosos falam da "irmã pobreza" inclusive como sinonimo de humildade e vivem no seu "bem-bom" com tudo de bom que tem direito.
vamos à luta guerreiro!
hugo galvão